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Performance financeira
em 2023

Em 2023, Natura &Co alcançou resultados1 significativos em um ano marcado por transformações conduzidas por iniciativas estratégicas. Os principais destaques incluem a execução bem- -sucedida de nossa estratégia de simplificação, demonstrada pelo desinvestimento de Aesop e The Body Shop, resultando em uma estrutura mais simplificada e melhor autonomia dentro das unidades de negócio.

O foco em lucratividade e na conversão de caixa, como anunciado no início do ano, rendeu resultados tangíveis: a margem bruta foi de 63,8% (+410 pontos-base), enquanto o Ebitda ajustado cresceu 31,7%. Isso fortaleceu nosso balanço, e estamos agora com uma posição de caixa líquido, o que marca a virada para a geração de fluxo de caixa positivo no exercício fiscal de 2023. A receita líquida consolidada foi de R$ 26,737 bilhões, obtida com o desempenho sólido da marca Natura, que compensou parcialmente a redução esperada da Avon na América Latina e o declínio de um dígito médio na Avon International.

À medida que adentramos em 2024, o nosso compromisso de apresentar um crescimento sustentável e a criação de valor permanece firme, orientado pela nossa dedicação à excelência operacional e à visão estratégica.

Em Natura &Co América Latina, a receita líquida subiu 6,4% em moeda constante (queda de 7,2% em reais), graças ao crescimento da marca Natura no Brasil, parcialmente afetado pelo desempenho da categoria Casa & Estilo e pelo declínio

da Avon em toda a região. A margem bruta foi de 63,8% (+410 pontos-base em relação ao ano anterior), que continuou se valendo dos aumentos nos preços, um enriquecido mix de produtos e esforços de marketing. A margem EBITDA ajustada ficou em 12,5% (+250 pontos-base em relação a 2022), beneficiando-se de uma forte melhoria na margem bruta e significativa redução de despesas gerais e administrativas de um ano para o outro, apesar de parcialmente impactada por um aumento nas despesas de vendas.

As iniciativas da Onda Dois do processo de combinação de negócios Natura e Avon na América Latina avançaram, com o desempenho resiliente da marca Natura no Brasil e uma tendência de recuperação da Avon no contexto de uma melhoria operacional em curso. Os níveis de serviços progrediram no Peru e na Colômbia e facilitaram uma integração mais amena de Natura e Avon no Chile, concluída no início de 2024.

Avon International registrou queda na receita de 4,4% (em moeda constante) na comparação com o ano anterior, sob a influência principalmente do impacto da categoria Casa & Estilo, enquanto a categoria Beleza mostrou um desempenho estável. Apesar do declínio nas vendas, houve uma importante evolução na lucratividade, com a margem EBITDA ajustada alcançando 7,6%, +330 pontos-base comparado ao ano anterior. A margem bruta foi de 63,6% (+380 pontos-base sobre 2022), devido ao aumento nos preços e a um mix favorável de produtos.

Avon International continua registrando avanços em sua estratégia digital, com o uso de ferramentas digitais alcançando 34,3% do total das representantes. A penetração das vendas digitais cresceu 2,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior, para 8,3% da receita total.

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Olhando para o futuro, Natura &Co permanece focada em buscar mais simplificação, conforme evidenciado na deslistagem de suas ADRs na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) e na avaliação de uma potencial listagem separada de Natura &Co América Latina e Avon International. Enquanto os desafios persistirem, em especial a volatilidade no desempenho das vendas da Avon América Latina, continuaremos firmes na busca por melhorias na lucratividade e na conversão de caixa, a partir dos bons resultados obtidos em 2023.

À medida que adentramos em 2024, o nosso compromisso de apresentar um crescimento sustentável e a criação de valor permanece firme, orientado pela nossa dedicação à excelência operacional e à visão estratégica.

Notas de rodapé

1

As informações financeiras e operacionais listadas neste relatório podem ser encontradas no Release de Resultados da Companhia e, salvo indicação em contrário, são apresentadas em reais nominais, seguindo os critérios do International Financial Reporting Standards (IFRS). Estas informações devem ser lidas em conjunto com os relatórios financeiros da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2023, arquivados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).